quinta-feira, 16 de julho de 2009



Oi genteee!!


Saudades de vir aqui, mas comecei a trabalhar e o meu tempo está cada vez mais escasso, quando tô em casa tenho que aproveitar pra ficar com minhas filhotas que ficam morrendo de saudades da mamãe, eu eu delas, tenho medo até de Anna Beatriz esquecer que sou mãe dela, rsrs!! Por enquanto o horário tá puxado, mais pra frente melhora, se Deus quiser!


Tô cansada, vou tomar um banho e dormir, mas me despeço com um poema muito bonitinho!



O caçador de Borboletas
Álvaro Magalhães

Sorridente ao nascer do dia,
ele sai de casa com a sua rede.
Vai caçar borboletas, mas fica preso,
à frescura do rio que lhe mata a sede
ou ao encanto das flores do prado.

Vê tanta beleza à sua volta
que esquece a rede em qualquer lado
e antes de caçar já foi caçado.
À noite, regressa a casa cansado
e estranhamente feliz
porque a sua caixa está vazia,
mas diz sempre, suspirando:
Que bela caçada e que belo dia!

Antes de entrar, limpa as botas
num tapete de compridos pêlos
e sacode, distraído,
as muitas borboletas de mil cores
que lhe pousaram nos ombros, nos cabelos!

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